sexta-feira, 21 de junho de 2024

SABER (soneto I)


Talvez, sonho, que de ti eu soubesse
Que no fado no cerrado aqui estaria
Pois na vida o escrito tem o seu dia
E não adianta querer outro na prece

Contudo, o fato é que se envelhece
Um logro, pois envelhecer não devia
Cria-se ausência, e a casa fica vazia
Quando da parceria mais se apetece

E se perde o entusiasmo da alegria
Sozinho, a saudade não nos aquece
A atitude só quer estar na nostalgia

No certo, paga-se o preço, e agradece
São as prendas de se obter a sabedoria
Saber, dá alforria e harmonia nos oferece.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 junho, 2016 - cerrado goiano

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado

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https://youtu.be/8p2xM_Hhnao

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