quarta-feira, 9 de outubro de 2024

SONETO DE LEMBRANÇAS


Poetando depois daquela hora sofrida
meu versar resignado e quase sem dor
recorda a paixão daquele grande amor
aquele, profundo amor da minha vida

Nos versetos, quanta sensação querida
escoam da saudade, agora, sem rancor
se há lágrima perdida, é em tom menor
pois, o furor já sem aquela sanha doída

O sentido, o que resta agora, guardado
na memória, com cheiro e significado
remindo as juras desleais, sem fianças

E, que foi eu, afinal, neste sentimento?
Sei, que fui mais que apenas momento
a suspirar neste soneto de lembranças.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2024, 15’20” – cerrado goiano

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/iDxXGn6T2iQ

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