domingo, 19 de janeiro de 2020

Mãos Vazias

Eu me esqueci na portaria
Do silêncio árido do cerrado
Me perdi no hall da fantasia
De um passado inexplicado
Pensei ter tido só a alegria
Vi que nem tudo é alegrado
O armário está de porta vazia
Confundi o fado com legado
Achei que sendo, seria cortesia
Vi que embutido, sou parado
E nesta surpresa oro teimosia
De um solitário sem sinfonia
De um poeta sem a poesia
Mi vi de mãos vazias...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 de maio, 2016 - Cerrado goiano
Dia do sertanejo

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

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