Ah! amareladas lembranças, tão tagarelas
Das nostalgias vividas, e agora tão antigas
Tanto mais velhas quanto mais inimigas
Vencedoras do tempo e das agastas trelas
A dor, a solidão, o silêncio, à sombra delas
Vivem, murmurando de angústias e fadigas
Onde em seu leito só tem canções sofridas
Descoloridas, sem os matizes das aquarelas
Não choremos, poesia, a aflitiva saudade!
Envelheçamos com elas, e o seu reclamo
Como só as aroeiras valentes envelhecem
Na glória do exceder, do afeto e bondade
Se há recordação, que clamemos derramo
De despedida, as memórias que padecem!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/02/2020, 17’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Vídeo no YouTube:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este é um diário de poesia muito pessoal e desprovido de qualquer pretensão. Tendo como objetivo somente postar e divulgar as poesias de Luciano Spagnol. Espero que goste! Sinta-se à vontade para navegar. Antes de sair, deixe o seu comentário. É importante e apreciado.
Obrigado.
Volte sempre!