Ressequido o vento no ar
Chora seco, folhas desespera
No azul do céu a bailar...
O horizonte se põe a embaçar
Na miragem da atmosfera
Embaralhando o olhar
Na imensidão em quimera
Ah! Se o frescor assim espera
O tempo de chuva, pra se revelar
Retorcidos galhos esclera
Num cinza a cromatizar
Assim, o cerrado, se gera
Vida diversa, lato lugar
De exótica primavera
Quem te conhece, só amar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2017 - Cerrado goiano
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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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