Março. Em frente ao cerrado. Chove demais
Sobre meu sentimento calado, aborrecimento
Gotejado do fado.... Rodopiando nos temporais
Enxurrando desconforto, angústia e
sofrimento
Verão. E meu coração sentado na
beira do cais
Da solidão. Do mar do sertão cheio
de lamento
Por que, ó dor, no meu peito assim
empurrais
Essa tempestade e tão lotada de
detrimento?
A água canta, lá fora, e cá dentro
o olho chora
Implora. Para essa tempestade então
ir embora
Que chegaste com o arrebol e na
tarde ainda cai
E eu olha pela janela deserta, e
vejo o céu triste
E, ao vir do vento, a melancolia
na alma insiste
Sem que das nuvens carregadas a
ventura apeai
© Luciano Spagnol - poeta do
cerrado
04/03/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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