Solitária, no silêncio do cerrado, um dia
A inspiração, acorda em um aflito apelo
Sente o falto e o logro num só pesadelo
E sua trova no nada suspirava e restrugia
Torvo o sentimento, tal qual um novelo
Sentiu, que palavras ali não mais havia
E que a sua devoção estava
despida e fria
A paz e o acaso sem voz, o
senso um gelo
Era o vão, a eversão do
caos no ceticismo
Do amor, em um desapego tão
profundo
A sensação estava largada
em um abismo
E no talvez de um poetar
com harmonia
Teve poema trapilho, pobre
e moribundo
E o revés em maldição da
emoção vazia!
© Luciano Spagnol - poeta
do cerrado
19/03/2026, 06'56" -
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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Luciano Spagnol
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