Dificuldades são como folhas de outono
Caem pelo chão num total abandono
Se como peta importância, sem valor
Na existência é assim, é de igual teor
Se acumuladas, sem a devida valia
Sem serem recolhidas como devia
Se juntam nos cantos, em monte
Num ciclo sem fim, de infinita fonte
Ai, a dor nos visita, a vasca parasita
A necessidade nos irrita
E a desdita torna-se infinita
Então ensimesmemos esta questão
Decompondo, varrendo a equação
Regando a harmonia da resolução.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/12/2011, 20’02” – Rio de Janeiro
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