Ah.... o poeta procura
A alma em cada verso
Rimar o olhar disperso
Num canto de ternura
Porém, tem senso averso
Também, na sua estrutura
E de tal jura, na sua leitura
Que faz do leitor submerso
E, de momento a momento
Que varia o sintoma diverso
Levando-o na ilusão ter fuga
E, é em vão só o sentimento:
Se é alegre ou se é perverso.
Pois, ao poeta não cabe julga!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 17’14” – Cerrado goiano
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