sábado, 16 de maio de 2020

[...] abajur


mesmo estando escuro
havia aquele abajur
mesmo sem poesia
havia o lusco fusco da lua
iluminando o teu olhar que luzia
na inspiração, com rima nua
poetando o que não dizia
a paixão... e onde era sua
a minha vontade, o meu amor
hoje, solitário pela rua
os meus versos sem sabor
vai... chora... calado
por onde for
e o abajur apagado...
aí que dor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/05/2020, Triângulo Mineiro

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Vídeo poético no Canal do YouTube:
https://youtu.be/NxwNtt_7MqM


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