segunda-feira, 1 de junho de 2020

NUMA TARDE

Dentro do crepúsculo no horizonte

Do entardecer do cerrado luminoso

No céu espalha o devaneio ramoso

Encanto peculiar, e plural viva fonte

 

Entrelaça-se, nas cores, em monte

Em um sintoma mágico e viçoso

Se vestindo de um atrativo fogoso

Corando o ar no dia em desmonte

 

O silêncio da tarde corre fugidio

As pombas gorjeiam no beiral

E o sol empalidece num arrepio

 

É a noite saindo do véu virginal

E o vento em um afiado assobio

Poetando um entardecer casual...

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Numa tarde, 2020

Sertão da Farinha Podre, Triângulo Mineiro


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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

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