domingo, 7 de junho de 2020

SOLIDÃO INQUIETA


Inquieto no peito os soluços e os gritos
Do silêncio que rege uma tal despedida
Há choro, lamento, e tarares contritos
Para infeliz, galgar o prosseguir da vida

Teu cheiro, nos meus dias viraram ritos
O meu capricho está sempre de partida
E os meus ineditismos estão proscritos
Sem ti, o coração é uma imensa ferida

Mas tua alma ficou, tatuada na poesia
E assim os sonhos confidencias pra lua
Das noites de devaneios, amor e magia

E nas trovas de solidão inquieta e nua
O poetar é de dor em forma de agonia
De quem vagueia despovoado pela rua.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 de junho, 2020 - Triângulo Mineiro
Sertão da Farinha Podre
Olavobilaquiando

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol, poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/n5QZBO1cE1Q

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