terça-feira, 29 de setembro de 2020

DOR DO MOMENTO (soneto)


Há solidão sem fundo, há sofrer tiranos
Mais sufocantes que a cruel desventura
Sentimentos loucos, cheios de amargura
E as saudades mais extensas que os anos

São tormentos sem piedade, são danos
E as sensações na alma vazia de ternura
Eu as renuo... e a está árdua sorte dura
Que augura na poesia versos profanos

Devaneio, sim, e só assim, somente
Saio do algoz versejar tão cruento
Que me fere no tratear lentamente

Oh! gemidos assim jogados ao vento
Que chora e dói na emoção da gente
Leva pra longe todo este sofrimento.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/09/2020, 10’07” – Triângulo Mineiro

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98) 
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/tkEJqMlotQg

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