quarta-feira, 9 de setembro de 2020

INFORTUNO

Falas de solidão, eu ouço tudo e calo

Ó saudade! Rude e regateira caipira

É. E é por isto que o vazio me imbuíra

A alma, no silêncio, infortuno vassalo

 

Viver! Quando virei por ter intervalo

Entre a dor e o sofrer que não espira

No tempo, e me põe nesta mentira

Da esperança dum amor para amá-lo

 

Pois é agridoce sentimento sagrado

Que leva a noite insone no cerrado

Messalina sensação, refutado fulcro

 

Falas de amor, e eu me desalento

Paixão na minha sorte é tormento

Intento para eu levar pro sepulcro

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

09/09/2020, 13’43” – Triângulo Mineiro

 

copyright © Todos os direitos reservados.

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

 

Vídeo, Canal no YouTube:

https://youtu.be/nH3wnUPmJZM

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