domingo, 25 de outubro de 2020

INDIGENTE POESIA

Quando o vazio se ocupa do nosso peito

E a solidão nos consome e nos invade

O pranto não tem um qualquer direito

De em seu nome nos dar uma saudade

 

Ingratidão, suplício da dor sem respeito

Que dorido dentro d’alma sem caridade

Adentra o sentimento de um tal jeito

Que não acalma e nós deixa na metade

 

Estes silêncios são dívidas da sofrência

Que na carência não tem uma alegria

E no desamor o sonho é só impotência

 

Então, quando o não o falto anuncia

E no sim o amor perdeu a cadência

Lágrimas causam indigente poesia...

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

25/10/2020, 06’53” – Triângulo Mineiro

 

copyright © Todos os direitos reservados.

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

 

Vídeo, Canal no YouTube:

https://youtu.be/x5gxId6T8ws

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