sábado, 21 de novembro de 2020

TURRA

Que desmedidas saudades se formaram

Sob os olhos da lembrança. Imensa hora!

Em que o silêncio surgiu! Funesta aurora!

Que amargas lágrimas na face escoaram

 

Falta, que o peito rasgado, amortalharam

Que aflitivos suspiram, e a saída implora

Chora, e das tétricas angustias brotaram

Pra abraçar a sofreguidão que vive agora

 

Depois uma sensação em treva chorando

E o passado em sombras, que não partiu

Morre, nasce, seca, flora. Flagelo infando!

 

Até quando o sentir no que já separou

És emoção que o flagelo empederniu

Ou turra viva do amor que não acabou?

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

21/11/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro

 

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

 

Vídeo no canal do YouTube:

https://youtu.be/6Y5FhyaiRDg

 

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