Pra que disfarçar-te a sofrência do passado
Que meu poetar encheu de rugas no feito?
Por que não chorar e deixar ali encostado
Se, ainda hoje, é choro no íntimo do peito?
Como é escusado devanear deste jeito
Olhar o horizonte com suspiro dobrado
Escorrer lágrimas no verso sem agrado
E, assim, escrevinhar um nada perfeito
Não sei mais o que dizer, é imensidão
N’alma, pois hesita a minha inspiração
Aflora, implora piedade, muita frieza
Hei de estorvar neste poetar egoísta
Longamente, nos aflitivos do artista
Ainda que fatal, padeço com certeza!
Que meu poetar encheu de rugas no feito?
Por que não chorar e deixar ali encostado
Se, ainda hoje, é choro no íntimo do peito?
Como é escusado devanear deste jeito
Olhar o horizonte com suspiro dobrado
Escorrer lágrimas no verso sem agrado
E, assim, escrevinhar um nada perfeito
Não sei mais o que dizer, é imensidão
N’alma, pois hesita a minha inspiração
Aflora, implora piedade, muita frieza
Hei de estorvar neste poetar egoísta
Longamente, nos aflitivos do artista
Ainda que fatal, padeço com certeza!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/12/2020, 10’33” – Triângulo Mineiro
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