sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

FASE

Cisma a dor n’alma descrente e fria

De uma emoção solitária e calada

Em sua fronte tristonha e chorada

Pesadas rugas duma sorte sombria

 

A luz da paixão, vazia de alegria

Carrega a saudade amargurada

Suspira sofrência na madrugada

A solidão, companheira da agonia

 

Ao pé da lua prateada. Pendente

A boa dita, o bem amigo da gente

Parece que dos céus nada realiza

 

Geme a brisa no cerrado, agrado

Qualquer, só o penar imaculado

É ventura, fase, o tolerar divisa!

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

04/12/2020. 08’22” – Triângulo Mineiro

 

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

 

Vídeo no Canal do YouTube:

https://youtu.be/5GKcymd9kP0

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