quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

MINAS (soneto)


Eu sou de lá das bandas das Minas Gerais
Das boas estórias, nossas, vou confessar
Terra do povo mineiro, bão, pra se admirar
Leite tirado na hora, roça, e seus arraiais

De volta à estrada das pedras, a retornar
Se daqui parti, voltar é bão, bão demais
Apreciar os planaltos e as estradas Reais
Pão de queijo, broas de milho pra assar

Tem, também, pamonhas e os milharais
Lavorando o cerrado, o caboclo a lavrar
É do Triângulo, donde são meus currais

Imenso céu, as lembranças, põe a sonhar
Araguari, cidade natal, e os velhos locais
É saudade passo a passo renhindo o olhar.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2017 – cerrado goiano

300 anos Minas Gerais

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98) 
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/wVGZFgCKo7g

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