sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

AGOSTO NO CERRADO


Não é sempre está melancolia
o morno mormaço, esta fereza
de agosto, a secura que tristeza
no cerrado, agridoce dura poesia

Bela diversidade a sua natureza
um vendaval de cores e de magia
devaneio, como é vária sua beleza
e seu renovo, insistente teimosia

Dia e noite, noite e dia, feitiça fonte
vencedor de borrasca e de empeço
e lá se tem o pôr do sol no horizonte

Tão inarrável, encarnado, inconfesso
o qual da glória doura-me a fronte
ao arrostá-lo, pasmo e fulvo excesso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/08/2020, 18’01” – Triângulo Mineiro

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Vídeo no Canal do YouTube:
https://youtu.be/nCwCHMKNCI4

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