quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

COSELHOS


Quando eu, solitário e inquieto, faço
Poesia de apelo, em um rogo intuindo
E busco palavras de um poético laço
É para adoçar o meu amargo infindo

Cada verso, conselheiro construindo
Indo o fado sem calma nem embaraço
Cheio de estrofe, rimas, vai seguindo
Erigindo o rumo no devido compasso

Passo a passo, aconselha: tudo passa!
No infortúnio, na leveza, cada graça
Pois, tem abrigo, e também o perigo

Aí, então, os conselhos, no concelho:
Se mais velhos, seremos mais fedelho
E eles, feliz e com dor choram comigo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/01/2021, 08’25” – Triângulo Mineiro

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Vídeo no Canal do YouTube:
https://youtu.be/6kV8bWuQeUU

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