Despojo é o cerrado de aguaceiro seguido
Que açoita o chão com sequioso profundo
Ao fulgor de sinistro fôlego, tão moribundo
E lutante segui, atravessando bem esvaído
Leva o espírito, nele, do místico contido
Gérmen de quimera e encanto fecundo
É pluralidade feliz, entranha do mundo
Rimador de composto, falso adormecido
Apóstolo do excelso, planalto visionário
Em um sobe e desce a escalar a lonjura
Essa cascalhado central, lindo cenário
À graça, espelhando o congênito sabor
De sedução, arrojo tal glorifica figura
Erguendo no valer meus versos amador!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/01/2021, 15’00” - Triângulo Mineiro
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