A turba em silêncio, e vazia a rua a fora
Os blocos na solidão, e sombria poesia
Pierrot, e agora?... Colombina simbora!
Isolado o canto dum ébrio sem melodia
Versos desertos em uma solitária hora
A cidade nua, crua, e a habitual fantasia
Trava e deplora, a aurora, então, chora!
A mascarada, gorada, n0 ato acidental
De traço descorado e de olhos baços
Vem sossegar-se comigo no carnaval
Aquieta-te neste carnaval sem desejos:
Sem as serpentinas e os coloridos laços
Ausentes de confetes e furtivos beijos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07/02/2021, 09’03” – Triângulo Mineiro
Pandemia – Carnaval atípico.
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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol
Vídeo poético no canal do YouTube:
https://youtu.be/pidLiae-mxw
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