Sem que possa atingir este sentimento
Que julgo padecer-me nos teus traços
De vazio, angustia em cada momento
Cato-te em vão! Nos saudosos espaços
Entre nós a extensão, perdido lamento
Ainda na imaginação ouço teus passos
Onde o som à poética é doce alimento
Este amor é como o meu árido cerrado
Seca as ilusões, tal inverno, uma a uma
E assim mesmo, enamoro na lua cheia
Com o teu silêncio atroador sagrado
Perfura a minha alma, inda escuma
E com tua falta ao meu amor golpeia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11/02/2021, 14’28” – Triângulo Mineiro
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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol
Vídeo poético no canal do YouTube:
https://youtu.be/BsAHX3P38VU
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