entre as lembranças as muitas, as penosas
dando um aperto do que foi um dia alento
hoje só tristuras nas recordações dolorosas
Má sorte! Como dói o afeto que foi ao vento
ao relento, o olhar afligi agonias silenciosas
ó ilusão, então, me tira deste tal sofrimento
balsama minh’alma com perfumes de rosas
Aliviando, assim, essa fúnebre infelicidade
pense na sensação de ferir-se com espinho
desolado pelos pensamentos de saudade...
Se este amor está morto, sem um carinho
um abraço, o laço, e não mais restou nada
então, deixe meu coração chorar baixinho!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15/03/2021, 14’07” – Araguari, MG
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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol
Vídeo poético no YouTube:
https://youtu.be/umK9e1J1-Wg
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