terça-feira, 16 de março de 2021

SONETO SÚPLICE


Já deste amor a dor me cobre o rosto
Nos suspiros meus o choro desfalece
Nos olhos meus o vago olhar em prece
Que devora o soneto num amargo gosto

Do sentimento embalde no vil desgosto
Ali a minha vontade no engano esmorece
A sofrência no pensamento não esquece
Tortura, assim, a desilusão me tem posto!

A despedida, o adeus, a intensa saudade
Aperta o peito, e me faz estar em declive
Tendo a satisfação minha na escuridade...

Dá-me paz, da solidão, então, me prive
De amador eu seja amado, por piedade
E amor por quem reputa e que não vive!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16/03/2021, 14’56” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol

Vídeo poético no YouTube:
https://youtu.be/riRZ2u-lICM

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