Com soneto vivo na morte acabado
Leia piedoso este versar imaculado
Pois, fui caminhante e um trovador
Já cadáver feito, aspeito o pecador
Em cada estrofe uma prece ao lado
Cravado no amor, o poeta lacerado
Choro e saudade, assim, espero for
Já sem norte, leia-me com voz forte
Pra ser escutado donde eu estiver
E a alma no descanso seja na sorte
E, então, o sentido o aplauso quiser
Que escolho vivo, do que na morte
Pois, lá logo se há de me esquecer!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2021, 10’46” – Araguari, MG
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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Vídeo poético no YouTube:
https://youtu.be/5NAmZHsEWZU
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