segunda-feira, 12 de abril de 2021

ÁRDUO SONETO


Deste amor que eu cantei ardentemente
Amando, amador, paixão, e apaixonado
De mim mesmo tiraram, e eu, frustrado
Sem o ter, agora, separado inteiramente

Toda esta dor, o pesar, n’alma da gente
Amarga, e deixa marcas na via do fado
Porém, também, tem a sorte, o agrado
No vai e vem. Tudo é interino. Somente

O que se leva, e o que deixa, tem razão

Então, cada motivo é pra se amar tanto
No entanto, se deixa ir a doce sensação

E neste bandido, perdido: - o meu canto
Árduo, que suspira do fundo do coração
Saudades sentidas, escorridas no pranto!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12/04/2021, 06'45" – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Vídeo poético no Canal do YouTube:
https://youtu.be/9e1LEWR0oT8

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