sábado, 11 de setembro de 2021

Setembro (no cerrado)


Do pôr do sol neste horizonte rubente
Eu perco-me, é tarde cálida no cerrado
O pensamento ao vento e tão passado
Numa contemplação remota e ausente

A sensação se encole, e o vazio espora
Ergue ao longe uma solidão perturbada
E da saudade se ouve uma voz chorada
Sussurrando ao ouvido agrura que cora

Num segundo o céu tornou-se agreste
E as minhas sofreguidões tão sozinhas
Se espalhando por todo canto celeste

Setembro. Sua rima nas prosas minhas
É! ... falam de amor, como se me deste
De novo a flor, que pro amor avinhas...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2021, setembro, 11, 18’27” – Araguari, MG

copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Vídeo poético no Canal do YouTube:
https://youtu.be/2TAW1uOFQZk

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este é um diário de poesia muito pessoal e desprovido de qualquer pretensão. Tendo como objetivo somente postar e divulgar as poesias de Luciano Spagnol. Espero que goste! Sinta-se à vontade para navegar. Antes de sair, deixe o seu comentário. É importante e apreciado.

Obrigado.
Volte sempre!