domingo, 8 de maio de 2022

A VELHA RUA


Passou o tempo, ligeiro, distante
e a lembrança ainda uma guria
guardou aonde brinquei bastante
aquela velha rua... terna poesia!

Então, encanecido e inquietante
saudoso quis revê-la. Tão vazia
suas calçadas. Estreito instante
velhos momentos, velha alegria

Achei, por ali, tudo tão desigual
outrora garrida, agora com danos
avelhada, cansada, quase casual

Casas idosas, calçamento mordaz
iguais a mim, se foram os anos
e a velha rua, por fim, contumaz!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 de maio, 2022, 16’34” – Araguari, MG

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Vídeo poético no Canal do YouTube:
https://youtu.be/0Rnd1jnBRfQ

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