sábado, 11 de junho de 2022

CANTANDO O CERRADO (soneto)


Essa vossa árida serena formosura
Que as exibe, és casta e tão tanta
Tanto mais a cena vossa apur
Quanto mais o olhar prende e encanta

Mostrais vossa diversidade em tal ventura
Com uma graça igualado duma infanta
Que põe alfim alguma desdita e tristura
E o espanto se aumenta ou se aquebranta

De tal beleza entrajais, oh vária flora
O meu enlevo, de sedução tal tecendo
E destecendo o desencanto no engano

Que, se ei perdido o extasiar outrora
Agora és só elogio os faço dizendo
Pra asinha referir-te como tal soberano

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2017, junho - Cerrado goiano

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Vídeo poético no Canal do YouTube:
https://youtu.be/L03FrnrM5yw

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