sábado, 25 de março de 2023

SONETO QUE SENTE


O aperreado soneto descontente
Vive a soluçar inspiração sofrida
Chora, sente. Afia simplesmente
Uma ilusão e sensação incontida

É infeliz, tão descrente, carente
Com uma emoção, assim, perdida
Transforma o tudo em dor doída
Insolente, vive a suspirar na vida

Os versos são vãos, sem glória
Em uma poética e nobre escória
Que pela sofrência, reina, tirano

Mas, o meu soneto que sente, sabe
Que no olhar, no tempo, tudo cabe
Quando se tem um coração humano

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 março, 2023, 16'41" – Araguari, MG

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado

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