sábado, 8 de abril de 2023

SONETO DO PERDÃO


O teu não, vergasta a minha fé
Dá-me o perdão como veredito
És a quimera de que necessito
Refreai-me da cilada do mundé

Do coração, o dito não é escrito
O teu fascínio embarga-me até
Eu sou só pra ti e ti pra mim, é
Vou além. Tu me levas ao infinito

E nesta de alma perdida, sofrida
Rasga-me o peito a tua partida
Se, só queria alegria e não dor

Então, aqui na sobra repartida
Lágrimas da saudade escorrida
Murcham com mágoas, o amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Abril de 2017 - cerrado goiano

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

...no Canal do YouTube:
https://youtu.be/-BfgdOtoYpc

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