sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

FIM DE ANO EM SONETO


Sim, vão-se os anos de fim de ano
Assíduos, só a aparência mudou
O tempo passa e tudo passou
O destino é mesmo soberano

Há anos pós anos, o sonho mitou
A minha rota tem outro cotidiano
Num entra e sai do desígnio tirano
Do nada como antes, vil sobrevoo

Saudade é a mesma, mesmo dano
Esperança, sim, desta nunca enjoo
E com a quimera nunca fui profano

Assim vou, mais um ano, num atroo
De comemoração, então seja ufano
O revoo, pois o fim, ainda não chegou...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
dezembro de 2016 - cerrado goiano

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Canal do YouTube:
http://youtu.be/JIl8Ft8kob8

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