segunda-feira, 16 de junho de 2025

EM TI QUE A ALMA AQUENTA (soneto)


Inverno... de prosas macilentas
Cheia de saudade, melancolia
Tão triste as trovas friorentas
Carregadas de soturna poesia

Pardo inverno de horas lentas
Sempre iguais, densa melodia
Ó versar, por que te apoquentas?
Não soluces mais, adoce, alivia!

Tudo é pressa, passa, é correria
Dos dias invernados do cerrado
Vai-se na poética que acalenta

Verás sim, soneto de invernia
Que canta o canto orvalhado
É em ti que a alma aquenta.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/06/2025, 14’45” – Araguari, MG

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/SUG3NyT3D1M

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