domingo, 27 de julho de 2025

CABELOS BRANCOS (soneto)


Já, cabelos brancos me são notórios
Cobrem as frontes tão inteiramente
Total. E embuçá-los, feitos ilusórios
Então, deixo-os assim, conducente

Cabelos brancos, ah, insatisfatórios
Sejamos francos, pouco atraente
Cheios de espantos, merencórios
Quando os percebi, me vi silente

O andamento com os seus paralelos
A tal surpresa ingênua da mudança
Pois, flavo realçava os meus cabelos

Agora, o outrora tornou lembrança
E no espanto, branquejados vê-los
Conferi que a vida tem ordenança.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 julho, 2025, 14’37” – Araguari, MG

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/2SNtpABLYq4

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