quinta-feira, 31 de julho de 2025

SEM BENDIZER (soneto)


Dos melancólicos versos me invocaram
Suspiros no pesado coração, ali, imerso
Saudosos pensamentos que explicaram
Toda está dor e pranto cá no meu verso

Gemidos que os lamentos orquestraram
Em cada estrofe, e no padecer disperso
Palavras que minhas mágoas soletraram
Em um poetizar com desígnio perverso

Foram decepções da falta de interesse
Como se tu, ó pressentir, mo dissesse
Espertando que um dia iria acontecer

Mas o amor, oh fado, com sua façanha
E na tua predileção, tem ação estranha
Deixando a minha poética sem bendizer.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 julho, 2025, 13’18” – Araguari, MG

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/M-83O6R7_L8

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