terça-feira, 22 de julho de 2025

SERTÃO CERRADO (soneto)


Este amarronzado árido de se ver
Que o cerrado tem no seu cerro
Nos dá sensação de mais querer
No espaço variado, sem encerro

No sertão, a vida, deixa se correr
Em uma magia, num desemperro
Sem pressa, o que tem de suceder
Será. Perder o tom é um fatal erro

Nessa lentidão mirrada, o incrível
Tudo assim, chapadão disponível
Juntado... mais isto, mais aquilo...

A cada canto o encanto acridoce
Tudo é muito como se nada fosse
E tão magnificente em seu estilo.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 julho, 2025, 14’44” – Araguari, MG

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/ZTLweS7MvhI

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