domingo, 17 de agosto de 2025

REMORSO (soneto I)


Às vezes um poetar me espera
E os amores e temores infando
Me padecem, doem, até quando?
E assim, em branco vai a quimera

Inspiração, emoção, vou sufocando
N'alma, sem a doce ventura sincera
Oh! Como este gozo no poetar quisera
Mais suspirar, viver e amar, trovando!

Ah! Quão dura é a vera realidade
Desespera, ao encarar a vestutez
Te traz remorso e tira a suavidade

Das paixões que deixei por talvez
Da timidez do olhar na oportunidade
E dos versos quererem só a lucidez!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/08/2019, 06'55" - cerrado goiano
Olavobilaquiando

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado

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https://youtu.be/B3qQ1-TAt0s

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