domingo, 19 de outubro de 2025

VERSOS SEM SUJEITO (soneto)


Cai a solidão no verso, nublando
De trova em trova, e a tristeza agita
A poética com um rimar chorando
Dando ao soneto inquieta escrita

Cinzenta sensação, o revés grita
O canto no entusiasmo pisando
Largando o ritmo vestido de chita
E o verso com a carência rimando

... na poesia, a chama a se apagar
O cântico sussurra, então, perdido
Criando tensa cadência a lastimar

Queixo a desilusão o dano feito
Ouço o versejar pulsar tão doido
Dentro destes versos sem sujeito.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 outubro, 2025 – 15’51” – Araguari, MG

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/CRBONdhzRBw

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