segunda-feira, 17 de agosto de 2020

SONETO (amor)


Se eu fosse o amor, a eternidade eu seria
Um daqueles tempos de romance de outrora
Aos desencontros eu nunca chegaria
E dos minutos eu faria mais que a hora

O melhor da paixão está na quimera
Do olhar que é desviado e que olhou
Dos beijos dados (ah, quem me dera!)
Eu seria o amor infinito, que não passou

Eu seria esse amor literário
Cheio de novela, nunca solitário
Que todos espera sempre no coração

Numa esperança sempre desejada
Que, no querer é promessa renovada
Com pitada de cumplicidade e ilusão

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/08/2020, 12’12” – Araguari, MG
*paráfrase autor desconhecido

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/17tnoKMwzTM

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