quinta-feira, 5 de novembro de 2020

HORAS DE SAUDADE

Vou de avivo no repouso, descontente

E travas lágrimas nos olhos a prantear

Ah! quanta avarenta emoção a suspirar

Ah! quanto silêncio no sertão poente

 

A hora no horizonte é vagar cadente

Um adeus, sem acabar e a se quebrar

Um vazio apertando a alma no pesar

E uma solidão que fala com a gente

 

A escuridão, e um nó na garganta

Um feitiço que no amargor canta

Cravando a sensação pela metade

 

Tristura, e uma trova sem medida

Querendo versar, e na dor sentida

Redigem as horas duma saudade!

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

05/11/2020, 12’07” – Araguari, MG

 

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

 

Vídeo no canal do YouTube:

https://youtu.be/ltdVikm5XE4

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