domingo, 24 de janeiro de 2021

O PRESIDIÁRIO


Ó meu coração, meu pobre coração que choras
Os soluços sentidos dum nefasto desventurado
Se a lei do amar te angustia em seguidas horas
Diante do afeto ninguém deve ser condenado

Se tem sede de mimo e se confiante imploras
O suave amparo de o cupido a ti deliberado
Que seja flechado de luz nas suaves auroras
Superando a regra da sorte que a ti é dado

Não há prisão, nem há solidão tão pobre
De um olhar abraçado, cumplice e nobre
Que não possa estar ao lado e ao dispor

Somos todos uma solta sensação serena
Quando o desejo deseja eximir de pena
Safando da sentença o condenado amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/01/2021, 16’50” – Triângulo Mineiro

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Vídeo no Canal do YouTube:
https://youtu.be/cDky2j7_gpg

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