segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

VELHO


O tempo, e com ele a trôpega velhice
Vai se indo como a vida vai mandando
Gritando, calando, caindo, levantando
Hora austera, e também de sandice

É lenta, silenciosa e cheia de chatice
Ou não, cada qual com o seu mando
Se ainda for viável estar no comando
É o ápice do homem na sua meninice

E no espelho, o cabelo branco, a ruga
Pesando na idade, amadurado fruto
É a juventude numa derradeira fuga

A rua mesma, o sonho outro, apatia
Tudo é frágil em um cuidado bruto
Na chance de velho, madura poesia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/01/2021, 14’11” – Triângulo Mineiro

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Vídeo no Canal do YouTube:
https://youtu.be/8EriEEgW7IM

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