segunda-feira, 7 de julho de 2025

Louco


Na alegria escarno a tristeza
Incógnito fico a rir e a chorar
Esta é minha louca realeza
Um verso e reverso do poetar

Cada desatino de ser violador
Chora a minha total lucidez
De um insano no seu fingidor
Onde mascara a loucura de vez

Se existir é que é muito louco
Então existo mais que o viver
Ser louco ainda é muito pouco
Nos acertos do normal saber

Sem rumo, louco, afortunado
Desatinado e cheio de muafo
Da vida, vivo para ser amado
De amor, louco, sem parágrafo.

(Quero de a loucura ser reinventado).

© Luciano Spagnol poeta do cerrado
11/10/2015, 09'49" - errado goiano

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

YouTube:
https://youtu.be/vh1ZefMkFyg

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