Se por falta de inspiração, numa furna escura
Me vejo adormecido no vazio e na imprecação
- Agora, solitária e inerte, cheia de amargura
Minha poesia suspira e rascunha sem demão
E, em versos tortos e com uma certa loucura
Devaneia nas linhas sem qualquer emoção
Onde o silêncio escreve agonia que tortura
Em trovas choradas e sangradas do coração
Maldita sejas pelo lampejo sem sentido
Pelo vão que toma conta do meu prover
Pelo romântico versejar no falto perdido
Pelos amores deixados sem deles ser
Pelo prazer que passou a rimar doído
Pela poética essencial tirada do viver
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24/06/2020, 10’43” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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